Viagem à Salvador

Nesses últimos dias o blog acabou abandonado, pois eu estava viajando, mas vou aproveitar para compartilhar com vocês algumas passagens interessantes.

Pra quem ainda não conhece, Salvador é uma cidade que tem um trânsito maluco, com direito a engarrafamentos e pessoas estressadas, assim como São Paulo, e muito longe daquela imagem zen que eu imaginava encontrar.

Nem o bairro da Liberdade concentra tanto restaurante japonês como a capital baiana, mas a comida típica é sempre servida com muita fartura e a preços bem acessíveis.

Visitei o Instituto Baleia Jubarte e o Projeto Tamar, na Praia do Forte, e ambos desenvolvem trabalhos incríveis pela preservação de espécies ameaçadas de extinção.

projeto tamar e instituto baleia jubarte, na praia do forte-ba

Além do envolvimento direto com a vida animal, o Instituto Baleia Jubarte também se compromete com outras questões ambientais, como a arquitetura bioecológica.

A área do projeto contará com um espaço construído dentro dos padrões sustentáveis, ainda em obras, mas que já apresenta telhados verdes em suas coberturas.

As paredes serão construídas em tijolos solo-cimento e o processo de compostagem será adotado para suprir as necessidades do instituto.

exemplo de arquitetura bioecológica, no instituto baleia jubarte

Passear pelo centro histórico de Salvador também trouxe grandes surpresas, como descobrir as particularidades da Igreja e Convento de São Francisco, coberta por ouro e riquezas que contam um pouco da trajetória da igreja católica e sua estreita ligação com a maçonaria através dos tempos.

igreja e convento de são francisco, com cerca de 1.500 kg de ouro

O clássico passeio pelo Pelourinho também não poderia faltar, pena que a Fundação Casa de Jorge Amado estava fechada no domingo à tarde, mas conhecer o Largo do Pelô, o Elevador Lacerda e toda riqueza cultural local, foi uma experiência e tanto.

largo do pelô e elevador lacerda, no centro histórico